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Resumo

 

O Poder Judiciário brasileiro reproduziu, durante muito tempo, um modelo de administração caracterizado pela gestão do improviso, pelo excesso burocrático e pela repetição de desgastadas rotinas. De outro lado, o fato de atualmente o ambiente profissional ser cada vez mais desafiador desperta no indivíduo um sentimento de incapacidade e solidão. Tais circunstâncias desencorajam e desengajam, uma vez que causam ruptura entre as atividades desenvolvidas e o respectivo propósito. As ferramentas de gestão procuram então reduzir essa fricção, fazendo com que os esforços, tarefas e resultados tenham sentido para a pessoa. Aproximar o propósito da organização do cotidiano das pessoas tem sido um desafio cada vez maior aos gestores, no cumprimento de sua missão institucional. Ainda mais quando se trata de setores cuja missão é proporcionar meios para que a função precípua da instituição seja atingida. Neste sentido, a adoção da metodologia Lean office, sobretudo o seu aspecto mais visível, que é a busca pela melhoria contínua, a partir do ano de 2018 propiciou a participação direta das pessoas nos processos de trabalho e no ambiente organizacional. Por meio de formulários em que o indivíduo descrevia um problema e indicava uma possível solução, os procedimentos administrativos passaram a ser revistos sistematicamente, cujo resultado foi o ganho de tempo e o afastamento de desperdícios.

Palavras-chave: Lean office. Serviço público. Eficiência.

 

 


Sumário

 

  1. Introdução
  2. Referencial teórico
  3. Implementação da metodologia no Tribunal de Justiça
  4. Considerações finais